Gripe Suína

A pandemia de gripe suína é capaz de ter sido a mais grandiosa mamata os nossos tempos, estando já evidente que a história encerrava um componente comercial gigantesco. A conclusão foi tirada pelos jornalistas diante da declaração oficial feita esta semana por Margaret Chan, diretora-geral da Organização Mundial a Saúde (OMS), que anunciou a entrada da humanidade no período pós-pandêmico.
Convém lembrar que o vírus da gripe suína havia sido descoberto em fins de março de 2009 no México, onde foram também registrados os primeiros casos de morte por essa doença. Em abril de 2009, a OMS anunciou uma pandemia de gripe suína e foi elevando gradualmente o nível da ameaça. Em 11 de junho de 2009, essa Organização anunciou oficialmente, pela primeira vez em 40 anos, ter sido alcançado o nível seis, isto é, o máximo, da ameaça de pandemia diante de uma espantosa propagação dessa gripe pelo planeta. Foi também então que as mais importantes companhias farmacêuticas ofereceram suas vacinas contra a gripe suína, as quais foram sendo adquiridas em massa por países norte-americanos e europeus. Vale notar que em começos deste ano algumas organizações acusaram a Organização Mundial da Saúde, uma agência das Nações Unidas, de ter exagerado o perigo representado por essa enfermidade. Os críticos da OMS supuseram que o nível máximo de pandemia havia sido decretado por essa Organização sob pressão de umas produtoras farmacêuticas que assim ganharam umas centenas de milhões de dólares com o comércio de vacinas contra a gripe suína
O Conelho da Europa chamou a gripe suína de “negociata médica do século”. Os que insistem na necessidade de uma investigação alegam que os fabricantes de remédios contra a gripe induziram os peritos da OMS a declarar o estado de pandemia da gripe suína. Mais tarde, porém, verificou-se que a gripe convencional fazia todo ano um número de mortes incomparavelmente maior. Mesmo assim, cerca de 300 milhões de pessoas no mundo inteiro foram então imunizados, segundo a própria OMS, contra sua variedade “suína”.

Fonte: http://josecarlosalexandre.blogspot.com/
Imagem: http://jorgecarvalho.fortunecity.com/blog/images/suina.jpg