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O Grupo 05 da Turma E da 7 Série do Colégio Antônio Vieira agradece.


19 de ago. de 2010

Empresas Maquiladoras


As primeiras maquiladoras chegaram ao México em 1965. No início, tiveram um progresso lento. Depois, o incremento foi se acelerando. Em Novembro de 1994, um mês antes da crise que derrubou a economia mexicana, as maquiladoras já eram 2.163 e empregavam 497 mil trabalhadores. Com a crise, os juros repentinamente altos levaram à bancarrota 28 mil pequenas e médias empresas mexicanas. E dois milhões de empregos desapareceram. Mas as maquiladoras não foram abaladas, muito ao contrário.
O outro lado da débâcle mexicana foi a desvalorização do peso em 27 por cento, que significou uma desvalorização igual do valor real dos salários, que foram ficar entre os mais baixos do mundo. E tornaram o México ainda mais atraente para as maquiladoras. Sem contar outras vantagens: a eliminação das barreiras alfandegárias por meio do NAFTA, o Acordo de Livre Comércio da América do Norte, que acabava de ser assinado; a desorganização do movimento sindical dominado pelo peleguismo; e um crescente afrouxamento do governo mexicano no que se refere às exigências quanto à proteção ao meio ambiente.
É sabido que os salários na Ásia são baixos. Mesmo assim, antes da crise que no final de 1997 se abateu sobre os "tigres" asiáticos, os salários no México eram muito mais baixos. Dados comparativos de salários na indústria maquiladora, em fins de 1996, em dólares por hora:
• Cingapura: 5,16
• Coréia: 5,14
• Taiwan: 4,83
• México: 1,47
O salário real continua caindo. A taxa de inflação anual no México anda pelos 15%, enquanto o reajuste salarial anual tem sido de 5%.
O resultado foi explosivo: depois da crise mexicana, houve uma corrida das maquiladoras para o México, em busca da força de trabalho barata. Assim, comparando com 1994, o salto foi espetacular: no final de 1997, as estimativas eram de que estavam implantadas no México 3.650 maquiladoras e o número de empregos havia dobrado. Agora elas empregavam 1 milhão de trabalhadores. A taxa de crescimento do emprego nas maquiladoras nos últimos dez anos tem sido de 12% ao ano e a tendência se manteve em 1997.
Após o NAFTA, as condições são ainda mais promissoras, porque esse acordo inclui disposições no sentido de liberar progressivamente a venda dos produtos das maquiladoras também para o mercado mexicano, que é um país de 96 milhões de habitantes, habituados aos produtos da indústria norte-americana e japonesa.
Atualmente, com atividade em 30 Estados, as maquiladoras já representam uma considerável parcela da economia mexicana, se é que podem ser consideradas parte efetiva dessa economia (não usam matéria-prima, nem componentes, nem peças, nem ferramentas mexicanas; tudo vem de fora, exceto papel e papelão para embalagem, energia elétrica, petróleo e água). As maquiladoras participam com 15 por cento do valor da produção da indústria manufatureira. E são responsáveis por 50 por cento de todas as exportações do país.
Os defensores da presença das maquiladoras no México citam efeitos indiretos dessa presença, como o desenvolvimento da infra-estrutura e da indústria da construção, com as novas rodovias e aeroportos, prédios e casas, instalação de modernos sistemas de telecomunicações.Dizem que o nível de educação tem se elevado porque as maquiladoras demandam trabalhadores mais treinados, razão da implantação de centros de treinamento técnico e escolas no País

Fonte:
http://www.jornaldosamigos.com.br/muro_americano5.htm
Imagem:http://www.professorpaulinho.com/Atualidades/Arquivos/os_problemas_03.jpg

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